Pazuello continua em hospital no DF após ser internado por desidratação

Ministro foi diagnosticado com Covid-19 há dez dias; segundo o Ministério da Saúde, general tem quadro de saúde estável e deve passar por nova avaliação neste domingo

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2020 12h21 - Atualizado em 31/10/2020 14h20
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Ministro da Saúde teve febre e dores de cabeça nesta sexta à noite

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, continua internado no hospital particular DF Star, em Brasília, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo o comunicado, ele passou por uma avaliação clínica e está bem, com quadro de saúde estável e em processo de hidratação. Ainda segundo o ministério, não houve necessidade de suplementação de oxigênio e ele deve permanecer no hospital até este domingo, quando passará por uma nova avaliação. O general, que foi diagnosticado com Covid-19 há dez dias, deu entrada no DF Star na sexta-feira à noite. A instituição é uma das mais conceituadas do Distrito Federal e recebeu outras autoridades com Covid, como o governador Ibaneis Rocha.

Até esta sexta-feira, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça. No hospital, ele se submeteu a exames de acompanhamento do tratamento da Covid-19 para hidratação e acompanhamento médico, segundo nota do ministério. O procedimento faz parte da conduta indicada pela equipe médica do ministro.

Pazuello costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita ao ministro no hotel em que ele estava hospedado, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida na China. Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscaras, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o “kit completo” contra o coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava “zero bala”, e Bolsonaro afirmou que Pazuello era “mais um caso concreto” de que o uso da hidroxicloroquina “deu certo”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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