Pedreira clandestina é suspeita de pagar funcionários com pedras de crack, diz polícia do RS

Três homens foram resgatados de situação degradante, por viverem em meio à sujeira e em local inapropriado

  • Por da Redação
  • 17/04/2024 08h39 - Atualizado em 17/04/2024 08h39
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Pedreira-PC-RS-Div Policiais foram à área rural onde funciona a pedreira e encontraram carros abandonados e um alojamento onde estavam três homens que dormiam em condições insalubres

Seis pessoas foram presas na terça-feira (16) em Taquara, município da região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, acusadas pela polícia de pagar com pedras de crack pessoas que trabalham para uma pedreira clandestina. Três homens foram resgatados de situação degradante, por viverem em meio à sujeira e em local inapropriado. Por meio de interceptações telefônicas e telemáticas com autorização judicial, a Polícia Civil recolheu nas últimas semanas conversas por aplicativo de mensagens em que é relatado o pagamento em pedras de crack pelo serviço de quebra, serra e transporte de pedras. Na madrugada desta terça, policiais promoveram a Operação Pó de Pedra II e foram à área rural onde funciona a pedreira. Os agentes encontraram carros abandonados e um alojamento onde estavam três homens. Segundo a polícia, eles admitiram ser dependentes químicos e dormiam em condições insalubres.

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Nenhum dos seis presos teve o nome divulgado. À TV Globo, um deles negou pagar os “funcionários” com drogas. Disse que, por dia, cada um recebia R$ 100, e ficou calado ao ser questionado se eles tinham registro na carteira de trabalho. A reportagem não conseguiu contatar o responsável pela defesa dos suspeitos. Para a polícia, no entanto, as conversas obtidas por interceptação telefônica comprovam que o pagamento ao menos eventualmente era feito em drogas. Os homens resgatados não tiveram o nome divulgado. Eles têm de 25 a 31 anos, e em entrevista à TV Globo, também negaram que recebiam o pagamento em pedras de crack. Os três foram encaminhados para receber assistência médica e psicológica do poder público.

 

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