Pfizer pede à Anvisa autorização para uso emergencial de vacina contra a Ômicron
Imunizante do tipo bivalente seria utilizado para doses de reforço no grupo acima de 12 anos; Reino Unido foi 1º país a aprovar a nova vacina
A Pfizer enviou nesta sexta-feira, 19, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido de uso emergencial de uma nova vacina contra a Covid-19. A novidade do imunizante em relação aos demais já administrados no Brasil é que este é do tipo bivalente e capaz de proteger contra a cepa Ômicron, para a qual ainda não há cobertura disponível e que provocou surtos da doença no início do ano. A resposta sobre a solicitação deve ser anunciada em 30 dias. De acordo com a agência, a Pfizer pretende usar a vacina bivalente, formulada com partes da cepa original do novo coronavírus e partes da subvariante Ômicron, como dose de reforço para pessoas acima de 12 anos. Na última segunda-feira, 15, o Reino Unido se tornou o primeiro país no mundo a aprovar o uso de uma vacina bivalente contra o Covid-19. O imunizante aprovado é fabricado pela Moderna. Por meio de um comunicado, a Anvisa informou que representantes da Pfizer se reuniram com membros da agência reguladora para apresentar a nova vacina antes de fazer o pedido de Uso Emergencial. Os imunizantes da empresa já são aplicados na população brasileira desde fevereiro do ano passado. No momento, a Pfizer aguarda outro pedido de autorização feito à Anvisa para o uso da vacina em crianças acima dos seis meses de vida. A solicitação foi feita em 1º de agosto, e a agência ainda não anunciou uma decisão. Segundo dados do Ministério da Saúde, até o momento 682.358 pessoas morreram da doença; enquanto 180,4 milhões foram vacinados com ao menos uma única dose da vacina (equivalente a 84% da população); 169,7 milhões, com duas doses (79%) e 101,5 milhões com a terceira dose.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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