Polícia Civil de MG identifica ossada de adolescente desparecido há 10 anos
Adolescente tinha 12 anos quando desapareceu em Itaúna; restos mortais foram encontrados em Mateus Leme
A Polícia Civil de Minas Gerais identificou a ossada de um adolescente desaparecido há 10 anos, em Itaúna. De acordo com a corporação, ele não era mais visto desde maio de 2013. Dois suspeitos, atualmente com 33 e 36 anos, foram indiciados por homicídio qualificado e tortura. Na época, o garoto tinha 12 anos. Segundo a corporação, um inquérito policial foi instaurado após o desaparecimento e de acordo com a investigação ao adolescente foi vítima de homicídio. Entretanto, o corpo não havia sido localizado. O motivo do crime estaria relacionado a um furto de uma motocicleta de um dos suspeitos. O adolescente, supostamente, teria participado do crime. A ossada foi encontrada em Mateus Leme. A polícia tomou posse de novos elementos e encontrou registros de uma ocorrência policial do dia 21 de julho de 2016, que constava a informação de que uma ossada foi localizada no município. Ela possuía as mesmas características com as informações fornecidas pela mãe do jovem desaparecido. Os restos mortais foram encontrados com marca de tiro no crânio, semelhante ao que foi apurado pela polícia na época dos fatos. ” A partir do laudo pericial de local, foi possível perceber semelhanças entre a ossada e o desaparecido. Assim, foram realizadas outras diligências, incluindo novos depoimentos da mãe da vítima”, informou a polícia.
Após a confirmação das características, foi realizada uma coleta de material de DNA dos pais da vítima. O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística. O resultado da análise apontou que ossada encontrada era, de fato, do menor desaparecido. Com o resultado positivo do exame e a conclusão do inquérito, o procedimento foi relatado com indiciamento da mandante do crime e de um comparsa por homicídio. O Ministério Público encaminhou denúncia das partes para a Justiça. Os nomes dos dois indiciados não foram revelados pela corporação e, por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos.
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