Polícia Federal investiga esquema de corrupção no Tocantins
Segundo a PF, a estimativa é de prejuízos acima de R$ 10 milhões aos cofres da União.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (10) as operações Brutus e Hastati, para combater organizações criminosas envolvidas em um esquema de corrupção no Tocantins. Segundo a PF, elas teriam movimentado dezenas de milhões de reais através de um grupo empresarial do ramo gráfico. A estimativa é de prejuízos acima de R$ 10 milhões aos cofres da União.
De acordo com a Polícia Federal, os grupos criminosos investigados mantinham um sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, lavagem de capitais e atos de embaraço às investigações, sempre com o objetivo de acumulação criminosa de riquezas em detrimento aos cofres públicos e manutenção dos esquemas ilícitos.
As investigações apuraram que os esquemas criminosos eram ligados a “pessoas influentes no meio político do Tocantins, com poderes suficientes para aparelhar o estado, desviar recursos públicos e agir nas mais diversas frentes para garantir que as ações ilícitas se mantivessem encobertas”.
Nesta terça-feira, aproximadamente 30 policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 4ª Vara Federal no Tocantins, em endereços dos investigados nas cidades de Palmas e Natividade, no Tocantins.
Nomes das operações
O nome Brutus, filho adotivo do imperador romano Júlio César, faz referência à traição que ele cometeu contra o pai, ficando conhecido com um dos mais famosos traidores da história.
Já Hastati remete à antiga linha de frente do exército romano, em virtude da audácia das ações e postura de enfrentamento da organização criminosa.
*Com informações da Agência Brasil
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