Policiais acreditam que voo de drones em presídio tem relação com plano de fuga de Marcola
Forças de segurança que patrulham o perímetro da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, região oeste de São Paulo, detectaram o voo de dois drones na área. Os policiais acreditam que os objetos podem fazer parte de um plano de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para arquitetar a fuga do líder Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, que está preso no local.
Na tentativa de abatê-los, viaturas das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) perseguiram os drones até a cidade vizinha de Caiuá. Os policiais, no entanto, perderam o contato com os aparelhos.
A informação foi passada para as agências de inteligência envolvidas na operação criada para impedir o plano de resgate do Marcola. Esse plano “cinematográfico” envolveria a contratação de mercenários que usariam armas de guerra, como lançadores de foguetes e metralhadoras.
O Comando da Policia Militar de São Paulo pediu ao Comando Militar do Sudeste (CMSE) o empréstimo de metralhadoras calibre .50 para a segurança do presídio, mas os homens do Comando de Operações Especiais (COE), da PM, transportaram até Presidente Venceslau metralhadoras MAG, de calibre 7,62 mm. O motivo: essa arma seria de guerra e não deveria ser usada por forças policiais.
Transferência
A cúpula do PCC é a única que não está em um sistema prisional federal. Os que defendem a transferência imediata de Marcola e DE seus colegam falam que ISSO desmontaria o plano de resgate do grupo; já os que defendem a permanência do grupo ali dizem que a presença dos líderes na capital permite ao governo combater o crime organizado nas prisões de maneira mais próxima e eficiente.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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