PRF prende três integrantes de milícia que atua no Rio

Durante a operação, os policiais rodoviários federais apreenderam armas, munições e R$ 23 mil em espécie. O carro em que o trio estava era fruto de roubo e tinha as placas clonadas

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2020 16h47
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Agência Brasil PRF monitorou rodovias durante o Carnaval

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na noite deste sábado (1°) em Seropédica, três homens suspeitos de integrar o “Bonde do Ecko”, milícia que atua na Zona Oeste do Rio sob comando de Wellington da Silva Braga, o “Ecko” ou “Didi”, um dos criminosos mais procurados do país.

Durante abordagem do trio na BR-465, a antiga Rio-São Paulo, os policiais rodoviários federais aprenderam armas, munições e R$ 23 mil em espécie.

Os agentes do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da 1ª Delegacia (Duque de Caxias) constataram que o carro conduzido pelo trio possuía placas clonadas e registro de roubo. O crime aconteceu na Taquara, em julho de 2018.

O motorista estava foragido da Justiça desde fevereiro de 2019, quando teve sua prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Santa Cruz. Ele é suspeito de torturar uma pessoa na Favela do Aço em 2015. Segundo a PRF, a vítima estava prestes a ser executada, mas foi salva durante operação no local.

Durante a abordagem a PRF encontrou duas pistolas 9 mm e uma 40, todas com a numeração raspada. Além disso, foram apreendidos dez carregadores, munições, rádio transmissor, capa tática com colete balístico, cintos de guarnição, uniformes camuflados, coturno, touca ninja, seis celulares e R$ 23 mil em espécie.

A ocorrência foi encaminhada para a 52ª DP (Nova Iguaçu) e os presos foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio.

Segundo a PRF, a milícia “Bonde do Ecko” atua explorando o controle de postos de combustíveis, transporte irregular, sinais clandestinos de internet e TV a cabo, venda de botijões de gás e até a extração de saibro. O grupo era anteriormente chamado de “Liga da Justiça”, uma das maiores milícias do Estado.

Ecko assumiu a liderança da milícia em 2017, após a morte de seus irmão, Carlos Alexandre Braga, o “Carlinhos Três Pontes”. O grupo atua extorquindo comerciantes e moradores nas regiões da Zona Oeste do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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