Grande São Paulo volta a registrar fortes chuvas, quedas de árvores e mais de 71 mil imóveis estão sem energia
Moradores e comerciantes da capital e região metropolitana temem por um novo apagão, semelhante ao provocado pelo forte temporal do dia 11 de outubro
A cidade de São Paulo e municípios da região metropolitana da capital voltaram a registrar chuvas volumosas e vendavais na tarde desta quarta-feira (23). Segundo o último balanço da Enel divulgado nesta quarta (23), às 18h55, 71.815 pontos da Grande São Paulo estão sem energia. Na capital paulista, são 52.743 clientes no escuro. Há relatos de que em bairros como Pompeia e Perdizes, na zona oeste da cidade, o fornecimento de luz ficou intermitente.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram 51 ocorrências por queda de árvores e 13 por alagamentos até 19h. A queda de árvores, que acaba por danificar a fiação, é uma das principais razões para a interrupção do fornecimento de energia. As fortes precipitações que caem na região, e que podem evoluir para tempestades com ventos mais intensos, são reflexos de um ciclone extratropical que se formou no Sul do País, entre o Uruguai e a costa do Rio Grande do Sul.
Moradores e comerciantes da Grande SP temem por um novo apagão, semelhante ao provocado pelo forte temporal do dia 11 de outubro. Na ocasião, mais de 3,1 milhões de clientes da Enel, distribuidora de energia elétrica, ficaram sem luz na região – problema que se esticou por toda a semana seguinte. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta amarelo para chuvas intensas na capital paulista.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirma que vai reforçar as ações de prevenção e monitoramento após a previsão de chuvas e “ventos que podem ultrapassar os 70 km/h” no território paulista. A previsão é de que esses vendáveis sejam registrados entre quinta (24), e sexta-feira (25), e que um gabinete de crise seja montado para atuar neste período.
Segundo a CET, até 19h, 23 semáforos estavam apagados na capital. O trânsito na cidade registrou 1.023 km de lentidão. Além disso, dois voos que iriam pousar em Congonhas foram redirecionados para outros aeroportos.
(em atualização)
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
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