China aprova normas mais estritas sobre purificadores de ar
Pequim, 22 nov (EFE).- O Governo chinês aprovou um novo padrão sobre os purificadores de ar perante a crescente preocupação com a poluição e a caótica situação do mercado, informou neste sábado a imprensa oficiais.
A elevada poluição nas principais cidades chinesas criou um enorme mercado deste tipo de aparelhos, com 2,4 milhões de unidades vendidas em 2013, segundo o jornal “China Daily”.
O novo padrão nacional inclui sistemas mais específicos de medição da capacidade dos aparelhos, especialmente a quantidade de ar limpo que produzem e o tamanho dos quartos que podem purificar.
A medida veio depois que a anterior, que data de 2002 e atualizada em 2008, resultasse ineficaz, segundo Song Guangsheng, diretor do Centro Nacional de Supervisão de Qualidade de Produtos Ambientais de Interior, citado na informação.
O padrão de 2002 “não levava em consideração a necessidade que os consumidores filtrassem as partículas PM2,5”, assinalou Song.
As partículas PM2,5 são as menores, com um diâmetro inferior a 2,5 mícrons, e as mais perigosas para a saúde, já que penetram diretamente nos pulmões.
Além disso, as autoridades querem combater os exageros dos fabricantes sobre a eficácia de seus produtos, depois que uma análise técnica realizada no final do ano passado concluiu que só os purificadores de três marcas cumpriam realmente com a capacidade de limpeza anunciada.
Esta nova norma chega em meio a uma forte alta da poluição do ar na capital chinesa após as estritas medidas – as mais fortes após os Jogos Olímpicos de 2008 – para reduzi-la para a passada cúpula de líderes da região Ásia-Pacífico (10 e 11 de novembro). EFE
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