Colômbia declara calamidade pública em área de inundação que deixou 48 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 18/05/2015 19h42

Bogotá, 18 mai (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou “calamidade pública” nesta segunda-feira na cidade de Salgar, no departamento de Antioquia, que foi arrasada nesta madrugada por uma inundação que até o momento deixou 48 mortos, 37 feridos, vários desaparecidos e 31 imóveis afetados.

O líder colombiano visitou Salgar e se reuniu com as autoridades locais e regionais para analisar o impacto da tragédia e anunciar um pacote de ajudas para a reconstrução de casas, subsídios de arrendamento e outros apoios de emergência.

“A primeira medida foi declarar calamidade pública para poder ter a flexibilidade de usar os recursos aonde mais se necessitam”, declarou Santos a jornalistas.

O presidente colombiano acrescentou que também se iniciou “um processo de busca de pessoas que estão desaparecidas”, e embora tenha ressaltado não saber quantas são, disse que “há 166 pessoas de diferentes organismos de socorro procurando por elas”.

A tragédia aconteceu na madrugada desta segunda-feira devido ao transbordamento de um riacho, que praticamente arrasou a aldeia de Las Margaritas, que pertence ao município de Salgar.

“Os que perderam suas casas serão beneficiados com casas novas”, assegurou o líder colombiano na zona afetada, acrescentando que enquanto isso receberão subsídios de arrendamentos nos lugares aonde as famílias escolham viver.

Santos destacou ainda que há vários crianças que perderam seus pais, e que delas se encarregará o Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), que já enviou uma equipe ao local.

O presidente ressaltou que, nesse momento, a população de Salgar carece de água pelos danos que a inundação causou no aqueduto, “mas já há caminhões-pipa no local ajudando no abastecimento, com prioridade para o hospital”.

O chefe de Estado disse também que há uma indenização por cada morte, calculada em 16 milhões de pesos (cerca de R$ 20 mil) que serão pagas às famílias.

“Por enquanto o que queremos é acompanhar os familiares neste momento de dor, ninguém vai nos devolver os mortos e lamentamos profundamente, mas temos que sair deste desastre e olhar para frente com coragem e força”, concluiu o presidente colombiano. EFE

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