Governo sinaliza a liberação de R$ 4,8 bilhões para ministérios

Queda do déficit da União no segundo bimestre possibilita repasse de valores bloqueados no Orçamento de 2021; pastas da Economia e Educação foram as mais atingidas

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2021 17h03 - Atualizado em 21/05/2021 17h32
Marcelo Casal Jr./Agência Brasil Fachada do Ministério da Economia Mudanças na PEC dos Precatórios foram apoiadas pelo Ministério da Economia

O governo federal sinalizou nesta sexta-feira, 21, a liberação de R$ 4,8 bilhões para ministérios e órgãos da União, segundo números do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre. O movimento seria possível por causa da redução de aproximadamente R$ 98 bilhões do déficit primário, passando de R$ 286 bilhões para R$ 187,7 bilhões. De acordo com o Ministério da Economia, essa mudança é resultado da “melhoria da receita, impulsionada pela retomada do crescimento.” A indicação do envio das verbas ocorre depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionar o Orçamento de 2021 com veto parcial de R$ 19,8 bilhões de dotações orçamentárias, e com o bloqueio adicional de mais R$ 9,2 bilhões, depois de o Ministério da Economia identificar a necessidade de recompor R$ 29 bilhões para gastos obrigatórios. O primeiro representa corte definitivo no cronograma orçamentário, enquanto o segundo pode ser desbloqueado ao longo do ano, de acordo com o desempenho da economia. Os ministérios da Educação e da Economia foram os mais atingidos pelo bloqueio, com redução de R$ 2,728 bilhões e R$ 1,406 bilhão, respectivamente.

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