Guedes diz que programas para a manutenção do emprego serão reeditados

Ao lado de Jair Bolsonaro, ministro afirma que benefício emergencial para empresas e ‘seguro-emprego’ serão lançados em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 11/03/2021 16h32 - Atualizado em 11/03/2021 18h09
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou ao Senado que governo busca recursos para versão mais robusta do Bolsa Família Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou ao Senado que governo busca recursos para versão mais robusta do Bolsa Família

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 11, que o governo ira relançar programas para a manutenção de empregos em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19. Sem dar muitos detalhes, o chefe da equipe econômica revelou o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) terá novas rodadas neste ano, além da promoção de uma nova iniciativa chamada de “seguro-emprego.” “Nós temos o seguro-desemprego, a pessoa é mandada embora e o governo dá R$ 1 mil como seguro-desemprego. Por que não dar R$ 500 para ter o seguro-emprego? Em vez de esperar alguém ser demitido e dar R$ 1 mil, vamos evitar a demissão pagando os R$ 500 antes. Em vez de uma cobertura de quatro, cinco meses, como é hoje a do seguro-desemprego, vamos fazer uma cobertura de 11 meses, 12 meses pela metade do preço”, afirmou o ministro. “Temos a também a renovação do BEm, que foi o programa que segurou 11 milhões de empregos com 20 milhões de contratos”, disse o ministro em evento ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em outro momento, voltou a dizer que a economia está voltando a decolar, exaltando que, apesar de a saúde ser importante, o governo não pode deixar a economia em segundo plano. “Evidentemente, a saúde é primeiro lugar. Sem a saúde não temos trabalhador, não tem pequena e média empresa e não tem a economia. Mas não podemos descuidar da economia, que é sempre a ênfase do discurso do presidente”, afirmou Guedes. “Nós estamos produzindo novas medidas. Para o presidente, a palavra de ordem é vacinação em massa, saúde e economia andam juntas. Então vacinação em massa, pelo lado da saúde, e pelo lado da economia”, disse Guedes, que continuou. “A economia está voltando. É óbvio que nós devemos anunciar também, no máximo semana que vem, a arrecadação desse ano é recorde histórico. A de janeiro e fevereiro deste ano vai ser maior ainda do que janeiro e fevereiro do ano passado. A economia voltou, está começando a decolar de novo, e, evidentemente, vacina em massa de um lado, e do outro girar a economia. É nisso que nós trabalhamos”, afirmou o ministro.

 

 

 

 

 

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