Projeção do IPCA 2020 passa de 1,60% para 1,61%, aponta boletim Focus
O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA, o índice oficial de preços, em 2020 foi de alta de 1,60% para 1,61%. Há um mês, a projeção apresentava alta de 1,57%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,00%. Para o índice em 2022 e em 2023, a estimativa segue em alta de 3,50%.
A projeção dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual, índice de 2,50% a 5,50%. No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).
A expectativa de inflação no curto prazo tem sido bastante afetada pela perspectiva de que, com a pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica seja fortemente prejudicada, com impactos negativos sobre a demanda por produtos e baixa da inflação. Há duas semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA recuou 0,38% em maio. No acumulado do ano, a taxa está negativa em 0,16%.
No Focus divulgado nesta segunda-feira, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 seguiu em 1,51%. Para 2021, a estimativa do Top 5 permaneceu em 2,80%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 1,33% e 3,00%, nesta ordem.
No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, ante 3,38% de quatro semanas antes.
Últimos 5 dias úteis
Em meio aos efeitos da pandemia da Covid-19 sobre a economia, a projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis foi de 1,57% para 1,55%, conforme o Focus. Houve 32 respostas para esta projeção no período. No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos cinco dias úteis seguiu em 3,00%. Há um mês, estava em 3,20%. A atualização no Focus foi feita por 30 instituições.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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