EUA oferecem assistência após acidente aéreo e não veem indício de terrorismo

  • Por Agencia EFE
  • 24/03/2015 13h34

Washington, 24 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos ofereceu assistência aos países afetados pelo acidente aéreo ocorrido nesta terça-feira nos Alpes franceses e afirmou que, por enquanto, “não há indícios” de terrorismo na queda do avião da companhia aérea Germanwings que voava de Barcelona a Düsseldorf com 150 pessoas a bordo.

“Não há indícios de relação com o terrorismo neste momento”, comentou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan, em comunicado.

Segundo a Casa Branca, integrantes do governo americano estão em contato com os governos de França, Alemanha e Espanha para oferecer assistência após a tragédia. O presidente dos EUA, Barack Obama, já foi informado do acidente por seus assessores.

Os Estados Unidos estão “analisando se havia algum cidadão americano no voo. Estendemos nossas profundas condolências às famílias e aos entes queridos das 150 pessoas a bordo”, disse em outro comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, praticamente descartou a chance de haver sobreviventes no acidente aéreo e sustentou que, “nestes momentos, não se pode descartar nenhuma hipótese” sobre as circunstâncias do acidente.

Um porta-voz do Ministério francês do Interior afirmou à Agência Efe todas as pistas serão exploradas, embora a hipótese de um atentado terrorista não seja prioridade.

O avião, um Airbus A-320 com número de voo 4U9525, da companhia de baixo custo Germanwings, subsidiária da Lufthansa, decolou de Barcelona às 9h55 locais (5h55 em Brasília) com destino a Düsseldorf e caiu nos Alpes franceses cerca de uma hora depois.

Estavam a bordo da aeronave 144 passageiros e seis membros da tripulação, segundo informou a companhia aérea alemã.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que entre as pessoas que estavam a bordo havia “vítimas espanholas e de outras nacionalidades, principalmente alemãs e turcas”. EFE

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