Exército egípcio anuncia mortes de 39 “terroristas” no norte do Sinai

  • Por Agencia EFE
  • 18/07/2015 16h26
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(atualiza número de terroristas abatidos).

Cairo, 12 jul (EFE).- Ataques das tropas egípcias no norte da Península do Sinai deixaram 29 terroristas mortos, informou neste sábado o porta-voz das Forças Armadas, Mohammed Samir.

Em comunicado divulgado pelo Facebook, Samir explicou que as operações militares foram dirigidas contra “três focos terroristas” nas regiões de Al Masaid, ao oeste da cidade de Al Arish, capital provincial do norte do Sinai, e de Sheikh Zueid.

25terroristas morreram em uma operação militar em Sharq al Batur, no centro da Península do Sinai,

As forças egípcias detiveram quatro terroristas, incluído um especialista na fabricação de explosivos, em Jabal Umm Shihan, no centro do Sinai e próxima ao lugar da primeira operação.

Esta região, muito próxima à fronteira com a Faixa de Gaza, é o principal bastião da filial egípcia do Estado Islâmico, que se autodenominou “Wilayat Sina” (Província do Sinai).

O exército também informou hoje da destruição de dois armazéns de explosivos e de dois veículos, um dos quais era um carro-bomba.

Além disso, o exército também informou sobre a destruição de dois armazéns de explosivos e de dois veículos, sendo que um foi identificado como carro-bomba.

Na quinta-feira passada, uma embarcação da Marinha egípcia foi destruída ao ser atingida no Mar Mediterrâneo, supostamente pelo Wilayat Sina, que reivindicou o ataque e afirmou ter matado todos os ocupantes da fragata militar.

No mesmo dia, o exército anunciou a morte de pelo menos 22 “terroristas” na área de Al Laftat, próxima à cidade de Sheikh Zaued.

Entre 1º e 11 de julho, as Forças Armadas mataram 252 supostos terroristas em operações no norte do Sinai, realizadas depois dos ataques jihadistas contra as forças de segurança do primeiro dia do mês.

Nesse dia, 17 militares e mais de cem milicianos morreram, segundo o exército, embora outras fontes tenham elevado pelo menos a 60 o número de uniformizados e civis mortos em uma série de ataques coordenados e violentos combates que se prolongaram durante horas ao redor de Sheikh Zued.

O Egito enfrenta grupos armados radicais no Sinai, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado militar em 3 de julho de 2013 que derrubou o então presidente, Mohammed Mursi. EFE

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