Google apresentará em San Francisco mais um passo da tecnologia wearable

  • Por Agencia EFE
  • 24/06/2014 20h13

San Francisco, 24 jun (EFE).- O Google realiza amanhã e quinta-feira em San Francisco, na Califórnia, a conferência anual de desenvolvedores de software Google I, e espera que a tecologia wearable (vestíveis) seja protagonista.

A tecnologia wearable se adapta à roupa e acessórios dos usuários para transformá-los em dispositivos inteligentes. É uma das prioridades tanto do Google como de grande parte da indústria tecnológica nos últimos anos, já que o setor a vê como a nova revolução nos hábitos de consumo da tecnologia.

A Google I desta quarta-feira será o palco da apresentação definitiva do sistema operacional Android Wear – desenhado especificamente para estes dispositivos – e anunciado em março- aplicado a, por enquanto, relógios de pulso já projetados por diferentes fabricantes.

A sul-coreana Samsung confirmou ao site especializado “CNET” o lançamento durante a conferência de San Francisco de um smartwatch (relógio inteligente) que opera com o Android Wear, e o mesmo pode acontecer com a sul-coreana LG e a americana Motorola.

As duas companhias já anunciaram que trabalham em smartwatchs que rodam o Android Wear.

A conferência de desenvolvedores do Google acontece apenas um mês depois do evento da Apple e, como a da rival, vai acontecer no Moscone Center de San Francisco, onde cerca de seis mil pessoas se reuniram para conhecer as últimas novidades da empresa de Mountain View.

Além dos relógios, o outro dispositivo wearable muito esperado são os smartglasses, os óculos inteligentes do Google, que apesar de já terem sido colocados à venda em uma versão beta, ainda é uma incógnita quando estarão disponíveis definitivamente para o público em geral.

Até agora, o Google realizou dias únicos de venda para estudar o grau de aceitação dos óculos no mercado.

De acordo com a imprensa especializada, é possível que o Google fixe uma data para o lançamento universal dos óculos.

O GoogleGlass permite usar a internet através de uma projeção no mesmo nível do olho, gravar vídeos e tirar fotos, apesar do número de aplicativos disponíveis para o dispositivo ainda ser muito reduzido. EFE

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