Ameaça de tufão na região de Tóquio cancela centenas de trens e voos no Japão

De acordo com a operadora pública de energia local, cerca de 2 mil casas ficaram sem eletricidade nesta sexta-feira

  • Por Jovem Pan
  • 16/08/2024 07h59 - Atualizado em 16/08/2024 08h01
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EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA Tufão japão A tempestade provocou o cancelamento de 335 voos da companhia ANA e de 361 da Japan Airlines

Centenas de voos e trens foram cancelados e milhares de residências ficaram sem energia elétrica no Japão devido ao avanço de um tufão nesta sexta-feira (16). O tufão Ampil se encontrava às 16h (4h de Brasília) 170 km ao sul de Tóquio e seguia para o norte/nordeste com rajadas de vento de até 216 km/h, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA). A previsão é de que o olho do tufão se mantenha no mar e o sistema de tempestades se desloque pela costa perto da região metropolitana de Tóquio, onde vivem quase 40 milhões de pessoas, e depois siga para o leste, entrando novamente no Pacífico. A JMA classificou a tempestade como “muito forte”, um nível abaixo da categoria máxima de “tufão violento”. A população “deve estar em alerta máximo para tempestades, ondas fortes, deslizamentos de terra e inundações”, afirmou a agência. Quase 2 mil casas nas províncias vizinhas de Tóquio estavam sem eletricidade na sexta-feira à tarde, segundo a operadora pública de energia. Não foram registradas vítimas ou grandes danos. As emissoras de televisão exibiram imagens de árvores derrubadas, estradas inundadas e grandes ondas na costa.

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A tempestade também provocou o cancelamento de 335 voos da companhia ANA e de 361 da Japan Airlines, o que afetou quase 130.000 passageiros. A circulação de trens de alta velocidade foi suspensa em boa parte da rede, incluindo o trecho movimentado entre Tóquio e a metrópole de Nagoya. A Disney anunciou o fechamento de seus parques temáticos na capital. O tufão coincide com um período de férias no Japão, quando milhões de pessoas retornam para suas casas, e acontece poucos dias após a tempestade tropical Maria provocar chuvas recorde no norte do país.

*Com informações da AFP
Publicado por Luisa Cardoso

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