China enviará nova tripulação à estação espacial Tiangong

Missão Shenzhou-18, com três astronautas, deve decolar às 20h59 (horário de Pequim) nesta quinta-feira (25), do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan

  • Por Redação
  • 24/04/2024 06h52
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Reprodução/ Pedro PARDO / AFP Missão espacial China O novo grupo substituirá a equipe Shenzhou-17, que chegou a Tiangong em outubro de 2023

A China enviará uma nova tripulação a sua estação espacial Tiangong, em mais uma missão do programa que pretende levar astronautas à Lua até 2030, anunciou nesta quarta-feira (24), a Agência Espacial Tripulada da China. A missão Shenzhou-18, com três astronautas, deve decolar às 20h59 nesta quinta-feira (25), 9h59 no horário de Brasília, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no noroeste da China. O piloto de combate e astronauta que integrou a tripulação da Shenzhou-13 em 2021, Ye Guangfu, será o líder da operação. Os astronautas Li Cong e Li Guangsu completam a equipe.

O comandante Ye declarou nesta quarta-feira (24) que a nova missão é um “novo começo”. “Meus dois companheiros e eu estamos totalmente preparados para enfrentar este desafio. Estamos cheios de confiança para completar esta missão“, disse. Li Guangsu comentou que deseja “olhar bem para o lindo planeta azul, as esplêndidas montanhas e rios da pátria mãe”. “Também quero ver, para meu belo filho, se as estrelas realmente brilham ou não”, acrescentou. Os astronautas permanecerão em órbita por seis meses, período em que devem efetuar experimentos de gravidade e física, além de ciências biológicas.

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Eles também desenvolverão um “projeto de alta resolução de detecção mundial de gases do efeito estufa”, anunciou o vice-diretor geral da Agência Espacial Tripulada, Lin Xiqiang. “Todos os preparativos estão progredindo conforme o programado”, acrescentou. A estação Tiangong, que significa “palácio celestial”, tem uma tripulação constantes de três astronautas. O novo grupo substituirá a equipe Shenzhou-17, que chegou a Tiangong em outubro de 2023. A Tiangong deverá permanecer na órbita terrestre baixa por pelo menos 10 anos, entre 400 e 450 quilômetros acima da superfície do planeta.  No governo do presidente Xi Jinping, a China injetou bilhões de dólares em seu programa espacial, sob controle militar, para tentar alcançar Estados Unidos e Rússia.

*Com informações da AFP

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