Com maioria das urnas de ‘recall’ apuradas, governador da Califórnia continua no cargo

Até o momento, mais de 70% das urnas foram apuradas, dando vantagem de mais de 2,5 milhões de votos ao democrata

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2021 11h22
Gage Skidmore/Creative Commons gavin newsom, governador da Califórnia Governador da Califórnia deve continuar no poder após recall

Com pouco mais de 70% das urnas da votação de ‘recall’ apuradas, os Estados Unidos já projetam que o democrata Gavin Newsom continuará sendo governador da Califórnia após uma tentativa de deposição dele do cargo. Nas primeiras horas desta quarta-feira, 15, a quantidade de votos “não” para a saída dele do governo era de 63,9%, com cerca de 5,8 milhões de eleitores contrários. A quantidade de “sim”, por sua vez, era de 36,1%, com 3,3 milhões de cédulas favoráveis à troca. “O ‘não’ não foi a única coisa que expressamos nesta noite. Nós também falamos ‘sim’ à ciência, às vacinas, ao fim desta pandemia. Falamos ‘sim’ aos direitos das pessoas de votarem sem temer fraudes ou supressões de votos. Falamos ‘sim’ ao direito fundamental e constitucional da mulher para decidir por ela mesma o que ela faz com o corpo e destino dela”, afirmou em pronunciamento feito a apoiadores.

As movimentações para recall de Newsom eram feitas ainda antes da pandemia da Covid-19, mas se intensificaram durante a crise sanitária por causa das medidas restritivas impostas pelo democrata ao estado. Antes das urnas fecharem nesta terça-feira, 14, o republicano Donald Trump deu declarações desqualificando mais uma vez o sistema eleitoral e acusando fraudes sem qualquer tipo de prova. “Em todo caso, nada importa porque as eleições na Califórnia estão totalmente manipuladas”, declarou o ex-presidente, que ainda não reconhece sua própria derrota sofrida no fim de 2020. O principal adversário de Gavin nas eleições de recall, Larry Elder, é apoiador do ex-presidente e um dos que não acredita na derrota dele para Joe Biden. Ele ainda não se pronunciou oficialmente sobre a derrota. Newsom foi eleito em 2018 com mais de 60% dos votos no país. Ele deve governar até 2023.

 

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