Eleições nos EUA: recontagem em Wisconsin confirma vitória de Biden

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou US$ 3 milhões pela recontagem de votos no estado, que concede 10 votos no Colégio Eleitoral

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2020 11h16
EFE/EPA/PETER FOLEY O presidente dos Estados Unidos Joe Biden Na última semana, Biden já tinha tido suas vitórias confirmadas na Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Nevada

Neste domingo, 29, Wisconsin terminou o processo de recontagem dos votos e confirmou a vitória de Joe Biden no estado. Ali, o candidato democrata conquistou um total de 20 mil votos a mais do que o seu adversário, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A diferença entre a primeira e a segunda contagem foi mínima: comprovou-se que Biden possuía 87 a mais do que pensava-se anteriormente. O processo foi requisitado por Trump que, para isso, teve que desembolsar US$ 3 milhões. Na ocasião, a campanha republicana afirmou que algumas cédulas chegaram a Wisconsin com informações faltando e que estas foram preenchidas pelos funcionários da apuração. No entanto, essa intervenção está prevista por lei desde 2016 caso os trabalhadores tenham dados confiáveis para fazer o preenchimento. Os advogados de Trump também alegaram que os eleitores de Wisconsin que enviaram votos por correio não precisaram apresentar documentos com foto. De fato, a lei exige que se apresente um documento, mas há exceções para pessoas confinadas por causa de idade, condição física ou deficiência.

Na última semana, Biden teve vitórias confirmadas na Geórgia, no Michigan, na Pensilvânia e em Nevada, outros estados considerados decisivos para determinar o próximo presidente dos Estados Unidos e onde a campanha de Trump também havia levantado acusações de fraude eleitoral. É esperado que o estado do Arizona confirme o seu resultado ainda nos próximos dias. Nesse ínterim, o presidente dos Estados Unidos já autorizou os protocolos de transição de poder para o democrata e afirmou que deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral de fato apontar a vitória para Biden, o que deve acontecer no dia 14 de dezembro.

*Com informações de agências internacionais

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