Embaixada dos EUA pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2020 12h01
Reprodução/Twitter Embaixada norte-americana no Iraque foi invadida por pró-iranianos no início desta semana

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, atacada na última terça-feira (31) por pró-iranianos, apelou, nesta sexta-feira (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação norte-americana.

A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque “que partam de avião o mais rápido possível” ou saiam “para outros países por via terrestre”. As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassinato de Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa “uma escalada perigosa da violência”, disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.  “Os Estados Unidos – e o mundo – não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno”, afirmou ela, em comunicado.

Entenda

O Pentágono afirmou, também nesta sexta-feira (3), que o bombardeio que matou o chefe da Guarda Revolucionária iraniana tinha como objetivo impedir “futuros planos iranianos de ataque” contra os EUA. O comunicado também reconhece que a ordem do ataque foi dada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

No Twitter, Trump defendeu o ataque, e disse que o Irã “nunca venceu uma guerra” e que o militar foi “responsável pela morte de milhares de pessoas”. Já o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, no entanto, alertou que uma “retaliação severa está aguardando” Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general, chamando Soleimani de “face internacional da resistência”.

*Com informações da Agência Brasil

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