EUA fecham compra de todas as vacinas contra covid-19 da Pfizer e BioNTech em 2020

As empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que 100 milhões de doses neste ano

  • Por Jovem Pan
  • 22/07/2020 10h04 - Atualizado em 22/07/2020 11h55
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EFE/EPA/NARONG SANGANK O acordo firmado ainda prevê entrega de até 600 milhões de doses aos EUA ao longo do ano seguinte

Os Estados Unidos fecharam nesta quarta-feira (22) um acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para comprar, ainda em 2020, 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. As empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que isso neste ano. Um comunicado emitido pelas farmacêuticas afirma que o governo americano fez um pedido inicial de 100 milhões de doses e vai desembolsar um total de US$ 1,95 bilhão por elas, após a aprovação da profilaxia pela Agência de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês).

O acordo firmado ainda prevê entrega de até 600 milhões de doses aos EUA ao longo do ano seguinte. A Pfizer e BioNTech planejam produzir 100 milhões de doses até o final de 2020 e “potencialmente” mais de 1,3 bilhão de doses até o final de 2021, o que deve ser entregue ao restante do mundo. “Estamos comprometidos em tornar o impossível possível, trabalhando incansavelmente para desenvolver e produzir em tempo recorde uma vacina segura e eficaz para ajudar a pôr fim à crise global de saúde”, disse o Dr. Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. “Estamos satisfeitos por termos assinado este importante acordo com o governo dos EUA para fornecer as 100 milhões de doses iniciais após a aprovação pelo FDA”, completou o CEO da BioNTech, Ugur Sahin.

Na segunda-feira (20) Pfizer e BioNTech anunciaram resultados positivos nos estudos da vacina experimental que desenvolvem juntas. De acordo com as farmacêuticas, foram verificadas respostas imunes “fortes”, e em velocidade anterior ao prazo estimado, das chamadas células T, consideradas fundamentais para protegerem um organismo do novo coronavírus. A pesquisa, que ainda precisa ser avaliada por pares para posterior publicação em revista científica, não registrou efeitos colaterais graves em indivíduos que receberam a vacina.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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