Explosão em Damasco deixa ao menos cinco mortos e 26 feridos

Ministério do Interior classificou o caso, que aconteceu perto de um local de peregrinação xiita, como um ataque terrorista

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2023 16h07 - Atualizado em 27/07/2023 17h23
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SYRIAN TV / AFP explosão em Damasco Esta imagem divulgada pela televisão síria em seu canal Telegram mostra pessoas se reunindo no local de uma explosão na cidade de Sayyida Zeinab, nos arredores de Damasco, em 27 de julho de 2023

Ao menos cinco pessoas morreram e 26 ficaram feridas nesta quinta-feira, 27, em Damasco, na Síria, após a explosão de um artefato perto de um local de peregrinação xiita, informou o Ministério da Saúde. O Ministério do Interior informou, por sua vez, que o ataque “terrorista” foi resultado da “explosão de uma moto junto a um táxi”. Damasco, que costuma ser frequentada por muçulmanos xiitas, ainda mais por estar próximo ao início da festividade de Ashura, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).  A explosão, a segunda nesta semana na área, ocorreu em frente a um hotel localizado na cidade de Sayyida Zeinab, onde se acredita que esteja sepultada a filha do imã Ali (de quem se origina o xiismo como corrente do Islã) de mesmo nome, de acordo com um comunicado da ONG. Na terça-feira, 25, duas pessoas ficaram feridas em um incidente que a polícia atribuiu a uma moto-bomba e que o OSDH sustenta ter ocorrido por causas desconhecidas.

Segundo a nota, o veículo explodiu em frente a um hotel localizado próximo a um quartel-general de milícias pró-iranianas aliadas ao governo sírio, matando pelo menos uma mulher e ferindo três de seus filhos. A imprensa oficial síria ainda não comentou a explosão nos subúrbios da capital, onde os ataques são raros desde que as forças do governo retomaram o controle da maior parte do país no contexto do conflito armado iniciado em 2011. A minoria xiita síria está imersa nos preparativos para a festividade de Ashura, que será celebrada amanhã para comemorar a morte do imã Hussein, filho de Ali e irmão de Sayyida Zeinab, em 10 de outubro de 680, para o qual a cidade está sendo visitada nestes dias por estrangeiros e fiéis de outros países árabes.

*Com agências internacionais

 

 

 

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