Governo Lula lamenta morte de presidente do Irã em acidente aéreo
Em nota divulgada nesta manhã, a gestão brasileira diz ter recebido “com profunda consternação” a notícia da morte, e se solidarizou com o povo iraniano pelas “irreparáveis perdas”
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, nesta segunda-feira, 20, a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, que faleceu no domingo, 19, em decorrência de um acidente de helicóptero. Em nota divulgada nesta manhã, a gestão brasileira diz ter recebido “com profunda consternação” a notícia da morte, e se solidarizou com o povo iraniano pelas “irreparáveis perdas”. “O governo brasileiro recebeu, com profunda consternação, as notícias das mortes do presidente da República Islâmica do Irã, Ebrahim Raisi, do chanceler Hossein Amir Abdollahian e de outras autoridades do país, em decorrência de queda de helicóptero ocorrida ontem (domingo), dia 19, no interior do país”, diz nota divulgada pelo Palácio Itamaraty nesta manhã. “O governo brasileiro estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas”, complementa a nota.
Ebrahim Raisi morreu no domingo em um acidente de helicóptero, que caiu na floresta Dizmar, perto da cidade de Varzaghan, no Irã. Além de Raisi, o chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, também faleceu, assim como dois outros passageiros da aeronave. As equipes de resgate encontraram o helicóptero na madrugada desta segunda-feira. Os corpos de todas as vítimas foram resgatados e as autoridades iranianas declararam o fim das operações de busca. Raisi era presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani após uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada linha dura do regime. Pela legislação iraniana, se o presidente morrer, o vice assume e uma eleição deve ser realizada em seis meses. O vice-presidente é o conservador Mohammad Mokhber.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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