Idosa amputa 3 dedos por causa da Covid-19; veja novos sintomas bizarros da doença

Caso aconteceu na Itália e médicos classificaram como uma ‘manifestação grave’ do vírus

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2021 19h18 - Atualizado em 12/02/2021 19h24
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Reprodução/ New York Post Idosa desenvolveu gangrena nos dedos por causa da Covid-19

Quase um ano após o início da pandemia de Covid-19, sintomas da doença ainda surpreendem os cientistas. No início desta semana, um estudo conduzido pelo InCor mostrou que 80% dos pacientes que contraíram o coronavírus tiveram perda de memória, problemas de compreensão ou confusão mental. Outra pesquisa do Imperial College apontou calafrios, perda de apetite, dor de cabeça e dores musculares como sintomas da doença. Mas nesta sexta-feira, 12, a lista de reações bizarras aumentou com a divulgação do caso de uma idosa na Itália.

Aos 86 anos, uma mulher que contraiu a Covid-19 precisou amputar três de seus dedos da mão após eles ficarem pretos com uma gangrena. De acordo com os médicos que atenderam a idosa, o vírus causou uma coagulação severa, cortando a circulação de sangue para as extremidades. O caso aconteceu em abril de 2020 e foi chamado de “manifestação grave” da doença, sendo publicado apenas agora no European Journal of Vascular & Endovascular Surgery. Não é novidade que a Covid-19 pode afetar o sistema vascular, mas ainda não há especificações sobre o motivo ou a causa.

Os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes são febre, dores no corpo, dificuldade de respirar, congestão nasal, náuseas, vômitos, diarreia e a perda de paladar e olfato. Porém, nos últimos meses outras condições têm aparecido para os profissionais. O professor de epidemiologia genética do King’s College London, Tim Spector, revelou que um a cada cinco pacientes estão relatando doenças incomuns como erupções cutâneas, feridas nas bocas e língua dilatada. O pesquisador coletou dados do sistema ZOE COVID, do Reino Unido, e disse em suas redes sociais que o sintoma de “língua covid” foi o mais raro que ele observou. “Menos de 1 em 100 pessoas são afetadas”, estimou Spector.

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