Quase 100 pessoas continuam desaparecidas após desabamento de prédio em Miami, diz polícia
Equipes de resgate trabalham em escombros de parte de edifício de 12 andares que desabou na madrugada desta segunda-feira, 24
Socorristas, bombeiros e policiais do estado da Flórida, nos Estados Unidos, continuam a procurar por 99 pessoas desaparecidas após o desabamento de um prédio de 12 andares na praia de Surfside, no condado de Miami-Dade, na madrugada desta quinta-feira, 24. A princípio, o número de desaparecidos confirmados à imprensa local pela comissária do condado de Miami-Dade, Sally Heyman, após horas de buscas, era de 53. “Infelizmente, os trabalhos no local se tornaram mais difíceis agora porque houve uma tempestade na área, então os socorristas precisaram esperar até se tornar seguro voltar ao local”, afirmou. Ela disse que continua otimista na possibilidade de encontrar sobreviventes. O número de desaparecidos foi atualizado pelo chefe de polícia do condado, Alfredo Ramirez, ao longo da tarde. Ele não detalhou como o cálculo foi feito por policiais, mas disse que 53 era o número de moradores do prédio que não foram encontrados e que outras pessoas poderiam estar visitando amigos ou parentes no local. Entre os desaparecidos estão seis pessoas com nacionalidade paraguaia. Uma delas é irmã da primeira-dama do país latino.
Em coletiva de imprensa ao lado do governador da Flórida, a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine, falou em inglês e em espanhol sobre o ocorrido. Ela agradeceu aos que continuavam com as buscas, mencionou a esperança de encontrar mais sobreviventes e confirmou uma morte até o momento. Segundo Levine, 55 apartamentos foram atingidos com o desabamento. No conjunto de prédios, havia 136 residências. Sobreviventes desabrigados foram levados a um “centro de reunificação” criado na cidade e o presidente Joe Biden falou com oficiais e com a prefeita do condado sobre o ocorrido. Em uma publicação nas redes sociais, Levine afirmou que Biden “ofereceu total apoio do governo federal para ajudar nossa comunidade neste período tão difícil”. O edifício fica localizado em uma região povoada por judeus em Miami. A sinagoga local, Belle Harbor Shul, divulgou imagens com os nomes dos desaparecidos e pediu que preces fossem feitas para que eles estivessem bem.
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