Médicos cubanos ajudam a atender feridos após terremoto no Haiti e EUA oferecem apoio

Até o momento, mais de 300 mortes foram confirmadas no país centenas de pessoas ficaram feridas com desabamento de estruturas

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2021 07h37
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Bruno Rodriguez P/Twitter médicas ajudando criança a tratar de ferimento Médicos cubanos foram enviados ao Haiti para ajudar feridos

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, usou as redes sociais neste sábado, 14, para lamentar as mortes provocadas pelo terremoto de 7,2 graus na escala Richter registrado no Haiti e destacou a presença de médicos compatriotas no país vizinho, para atender os feridos. “Reiteramos nossa solidariedade ao Haiti e enviamos condolências ao seu povo e governo, em especial aos familiares das vítimas”, escreveu o chanceler no Twitter, onde também veiculou imagens de médicos cubanos trabalhando no local. De acordo com Rodríguez, os especialistas em saúde trabalham no Haiti como parte de um acordo de colaboração bilateral, dando atendimento aos feridos “inclusive, fora das instalações hospitalares afetadas pelo terremoto”. Cerca de 300 médicos provenientes de Cuba atuam em dez diferentes departamentos do Haiti, segundo a agência de notícias pública cubana “Prensa Latina”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também falou sobre o assunto. Ele se manifestou publicamente ainda no sábado, dando condolências à população do país e prometendo ajuda para atender as necessidades de reconstrução. “Em um momento que já era difícil para o povo do Haiti, estou triste pelo devastador terremoto que ocorreu nesta manhã em Saint-Louis du Sud”, disse o chefe de governo americano, por meio de comunicado.”Enviado nossas mais sentidas condolências a todos aqueles que perderam um ente querido ou viram como suas casas ou negócios estavam destruídos”, completou Biden. Ele relembrou que uma “resposta imediata” foi autorizada pela Casa Branca e nomeou a diretora da Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento), Samantha Power, como alta funcionária americana encarregada de coordenar o esforço. Ela, por sua vez, disse que a Usaid já tinha uma equipe de especialistas no terreno, avaliando os estragos e as necessidades, para permitir a resposta necessária.

Biden garantiu que este grupo “apoiará os esforços para quantificar os danos e resgatar àqueles que ficaram feridos, além de ajudar os que agora precisarão reconstruir”. “Os Estados Unidos segue sendo um amigo próximo e duradouro do povo do Haiti”, garantiu o presidente norte-americano. O balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil haitiana indica que foram registradas 304 mortes em decorrência do tremor, de 7,2 graus na escala Richter. O número de feridos divulgado foi de 1,8 mil. Mais cedo, o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, declarou estado de emergência no país válido por um mês, em uma das primeiras medidas tomadas após a catástrofe. O terremoto, que também foi sentido na República Dominicana e Cuba, aconteceu às 8h29 da hora local (9h29 de Brasília), a 12 quilômetros da localidade de Saint-Louis du Sud, Saint-Louis du Sud, a dez quilômetros de profundidade.

*Com informações da EFE

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