Morte de Sérgio Vieira de Mello completa 15 anos
Em 19 de agosto de 2003, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, na época com 55 anos, morreu em um atentado com bomba em Bagdá (Iraque). Ele e mais 21 pessoas foram vítimas do ataque de um caminhão-bomba ao Hotel Canal, que funcionava como sede da Organização das Nações Unidas (ONU), no Iraque. Pelo menos 150 pessoas ficaram feridas.
A Al Qaeda assumiu a responsabilidade pelo atentado e informou que Vieira de Mello, funcionário há 34 anos das Nações Unidas, era o principal alvo da ação.
Vieira de Mello, funcionário de carreira da ONU, desenvolveu trabalhos no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Recebeu o prêmio das Nações Unidas de Direitos Humanos. Trabalhou em diversos países, entre eles Timor Leste, Camboja e Vietnã.
Livro e documentário
Para lembrar os 15 anos da morte de Vieira de Mello, será lançado no próximo dia 22, no Instituto Rio Branco, em Brasília, o livro e documentário “Sérgio Vieira de Mello, O Legado de um Herói Brasileiro”. Neles, a história e o trabalho do diplomata em busca da paz.
A obra, escrita por Wagner Sarmento, tem o prefácio escrito por José Ramos-Horta, Nobel da Paz. O projeto do livro e do documentário levou cinco anos para ser concluído e foi conduzido pelo produtor André Zavarize, da ZAZ Produções de São Paulo.
“Hoje existem muitos debates sobre a situação dos refugiados no mundo, e, em todos eles, a figura do Sérgio se faz presente. Mais de um milhão de refugiados foram beneficiados por políticas lideradas por ele”, disse Zavarize.
Em seguida, o produtor acrescentou: “Podemos notar é que Sérgio continua vivo, suas ações ainda ecoam em diversos países servindo de inspiração para muitas ações que vem sendo realizadas”.
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