Movimento indígena do Equador aceita diálogo com o governo

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2019 15h30 - Atualizado em 12/10/2019 15h32
EFE Até o momento, cinco pessoas já morreram nos protestos e mais de 500 ficaram feridas

O movimento indígena do Equador, grupo que lidera os protestos contra as medidas econômicas adotadas pelo governo a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI), aceitou, neste sábado (12), a proposta de diálogo feita pelo presidente do país, Lenín Moreno.

A onda de protestos já se estende por dez dias e começou após a entrada em vigor de um decreto que levarou ao aumento de até 123% no preço dos combustíveis. De lá para cá,  a Defensoria do Povo do país afirma que cinco pessoas já morreram, entre elas um líder indígena, 554 pessoas ficaram feridas e quase mil foram presas nos protestos. Dos detidos, 80% foram liberados por falta de provas.

Os manifestantes chegaram até a render policiais. Com as manifestações, Moreno, inclusive, transferiu a sede do governo de Quito, capital do país, para a cidade costeira de Guayaquil.

*Com informações da Agência EFE

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