MST comemora a vitória de Maduro e defende o resultado das eleições na Venezuela

Movimento social declarou que jornada eleitoral venezuelana foi marcada por ‘transparência e rigor’

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2024 20h28 - Atualizado em 29/07/2024 20h30
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LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO - 02/07/2023 Boné vermelho do MST Nota de apoio a Nicolás Maduro foi assinada por mais de onze grupos

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou, nesta segunda-feira (29), a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais deste ano na Venezuela. A nota conjunta foi publicada nas redes sociais e no site oficial do grupo durante a madrugada com o título de que os “movimentos populares defendem a vitória do povo venezuelano com a reeleição” do candidato. O texto diz que Maduro saiu vitorioso com mais de 51% dos votos, dos quais 80% já foram contabilizados. A entidade pontua que a eleição foi central para a geopolítica mundial, pois o país possui “a maior reserva comprovada de petróleo do mundo”, o que desperta que o “imperialismo estadunidense” tente controlar os rumos da política venezuelana. “Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraudes e desrespeito aos resultados, a soberania do povo venezuelano e o seu direito a voto prevalecem”, disse o MST.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, que é controlado por chavistas, declarou Maduro como vencedor das eleições presidenciais. Entretanto, o resultado é questionado pela oposição, que relata que não teve acesso a 70% das atas eleitorais do País. “Nós, membros de dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros, somos prova da idoneidade e lisura do processo, e viemos a público parabenizar Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição”, argumenta o movimento social. “Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio da violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano”, conclui o texto.

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A nota foi assinada por mais de onze grupos, sendo eles a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD); Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Comitê Brasileiro de Solidariedade com a Venezuela; Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM); Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE); Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT); Marcha Mundial de Mulheres (MMM); Movimento Kizomba; Levante Popular da Juventude e União da Juventude Socialista (UJS).

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Marcelo Bamonte

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