Papa pede que se pare de ‘instrumentalizar’ religião para incitar ódio e extremismo

‘Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas’, escreveu o Papa nas redes sociais

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2020 11h43
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EFE/EPA/VATICAN MEDIA Papa Francisco Papa Francisco

O papa Francisco publicou um pedido nas redes sociais neste sábado, 22, para que se deixe de utilizar a religião para “aterrorizar as pessoas”. “Peço a todos que parem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego”, publicou. “Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas”, também aponta a postagem do líder da Igreja Católica. Mais tarde, ele fez outra publicação, na qual diz: “Deus não te ama porque te comportas bem; ele simplesmente te ama e basta. Seu amor é incondicional, não depende de ti.”

Desde 2019, 22 de agosto é considerado o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença, conforme foi estabelecido em Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A escolha da data foi apoiada pelo Brasil e outros sete países (Canadá, Egito, Jordânia, Nigéria, Paquistão, Polônia e Estados Unidos).

A postagem do papa traz a hashtag #FraternidadeHumana, que faz referência ao Documento sobre a Fraternidade Humana, firmado durante encontro com o grande imã de Al-Azhar, Ahmad al-Tayyeb, do Conselho Muçulmano de Élderes, em 2019. No texto, assinado por ambos, há um apelo “a toda a consciência viva, que repudia a violência aberrante e o extremismo cego”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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