Passagem do ciclone Remal por Índia e Bangladesh deixa 65 mortos

Diretor do Departamento de Meteorologia de Bangladesh, afirmou que este foi ‘um dos ciclones mais longos da história do país’, atribuindo esta duração incomum às mudanças climáticas

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2024 06h32
EFE/EPA/MONIRUL ALAM Ciclone Remal se aproxima de áreas costeiras de Bangladesh Metade dos óbitos aconteceu na terça-feira (28), no desabamento de uma pedreira, provocado por fortes chuvas

A passagem do ciclone Remal por Bangladesh e Índia deixou 65 mortos, informaram as autoridades dos dois países nesta quarta-feira (29). A tempestade formada no Golfo de Bengala atingiu a costa no domingo (26) e, acompanhada por ventos fortes e chuvas torrenciais, avançou de maneira lenta para o interior, provocando inundações e deslizamentos de terra em sua passagem. O diretor do Departamento de Meteorologia do governo de Bangladesh, Azizur Rahman, afirmou que este foi “um dos ciclones mais longos da história do país” e atribuiu esta duração incomum às mudanças climáticas. O ciclone Remal deixou pelo menos 17 mortos no país, entre pessoas afogadas, atingidas por objetos arrastados pela tempestade e árvores que caíram, ou electrocutadas por linhas de alta tensão, segundo o governo e a polícia. Na Índia, o número de mortos subiu para 48, segundo autoridades governamentais e informações da imprensa. O balanço anterior citava 21 vítimas. A maioria das mortes, 28, aconteceu no estado de Mizoram, região nordeste.

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Metade dos óbitos aconteceu na terça-feira (28), no desabamento de uma pedreira, provocado por fortes chuvas, informou o governo regional em um comunicado. Dez pessoas morreram no estado de Bengala Ocidental, segundo uma fonte do governo local, e as outras 10 aconteceram nos estados de Assam, Nagaland e Meghalaya, informou o jornal Hindustan Times. Os ciclones são comuns na Índia e em Bangladesh, mas a frequência aumentou consideravelmente devido ao clima, segundo os cientistas. O avanço no desenvolvimento dos instrumentos de previsão meteorológica e dos mecanismos de evacuação permitiu reduzir o número de mortes nas passagens das tempestades.

*Com informações da AFP

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