Pode haver mais mortes por coronavírus nos próximos dias, diz OMS

  • Por Jovem Pan
  • 23/01/2020 16h54
EFE/Hu Guolin coronavirus-china Subiu para nove o número de países com casos registrados: China, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Vietnã, Singapura e Arábia Saudita

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o número de mortes ligadas a um novo tipo de coronavírus, atualmente em 18, pode aumentar nos próximos dias, já que muitas pessoas diagnosticadas com a doença ainda estão no hospital. Até o momento, mais de 600 casos foram confirmados.

Em coletiva de imprensa, representantes da entidade afirmaram que “o surto está evoluindo” e é preciso acompanhar de perto e “cuidadosamente” a situação.

Questionados sobre a origem do coronavírus, eles afirmaram a investigação está em andamento, “mas ainda não há conclusões”.

Emergência internacional

No entanto, a comissão especial da organização anunciou que considera que “ainda é cedo” para declarar emergência internacional. Os líderes do grupo estiveram reunidos por dois dias e detalharam as ações do órgão em coletiva de imprensa em Genebra.

“Não se enganem. Esta é uma emergência na China, mas ainda não se tornou uma emergência de saúde global”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral. “No momento, a OMS não recomenda restrições mais amplas a viagens ou ao comércio. Recomendamos a triagem na saída nos aeroportos como parte de um conjunto abrangente de medidas de contenção”, completou.

Casos na China e em outros países

Nesta quinta-feira (23), as autoridades de saúde da China revelaram que aumentou para 571 o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, que já deixou pelo menos 17 mortos. A Comissão Nacional de Saúde disse que confirmou 571 casos em 25 províncias e regiões do país. Durante esta quarta, 131 novos casos foram certificados.

Também hoje, subiu para nove o número de países com casos registrados: China, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Vietnã, Singapura e Arábia Saudita. Outras duas regiões — Hong Kong e Macau — também confirmaram pacientes com a doença.

No Brasil, não há nenhum caso suspeito. A afirmação foi feita mais cedo pelo secretário substituto da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Julio Croda.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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