Presidente do Banco Central da Bolívia é investigado por desvio de dinheiro
Segundo o Ministério Público do país, carros-fortes fizeram movimentação em horários considerados suspeitos dias após as eleições de 20 de outubro
O presidente do Banco Central da Bolívia, Pablo Ramos, está sendo investigado por movimentação financeira suspeita, com dinheiro sendo, supostamente, encaminhado para a ex-presidente do órgão eleitoral local María Eugenia Choque, que está presa preventivamente.
As informações foram reveladas nesta quarta-feira (27) pelo Ministério Público do país. A investigação é sobre um crime de favorecimento ao enriquecimento ilícito. O caso está com a Promotoria Especializada no Combate à Corrupção.
De acordo com as informações preliminares, carros-fortes fizeram movimentação em horários considerados suspeitos, entre 25 de outubro e 6 de novembro deste ano, dias depois das eleições presidenciais, que aconteceu no dia 20 de outubro, aponta o MP.
Entre os destinos dos veículos estaria incluída a ex-presidente do órgão eleitoral, de acordo com a acusação. Choque está em prisão preventiva, assim como outros antigos integrantes da instituição, que estão sendo processados por fraude no pleito vencido por Evo Morales, que renunciou após ser pressionado pelas Forças Armadas e da polícia nacional do país.
Os funcionários do Banco Central emitiram um comunicado em que rechaçam as acusações e apontam que houve manipulação de câmeras de segurança do prédio da entidade financeira.
O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, renunciou no dia 10 de novembro. Como toda a linha de sucessão também entregou os cargos, a senadora Jeanine Áñez se autoproclamou chefe interina de governo.
*Com informações da EFE
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