Presidente do Chile nega acusações de assédio sexual em caso de 2013
Chefe do Ministério Público chileno, Cristián Crisosto, afirma que existe um processo criminal relacionado aos fatos indicados; defesa de Gabriel Boric rejeita ‘categoricamente’ a denúncia sobre suposto crime
A defesa do presidente chileno, Gabriel Boric, negou de forma veemente as acusações de assédio sexual que teriam ocorrido há uma década. O advogado Jonatan Valenzuela afirmou que Boric refuta categoricamente a denúncia, que remete a um incidente de 2013, quando o presidente tinha 27 anos. A denúncia foi formalizada em 6 de setembro na Procuradoria regional de Magallanes, e o chefe do Ministério Público local, Cristián Crisosto, confirmou a existência de um processo criminal em andamento.
Segundo a defesa, a mulher que apresentou a denúncia teria enviado 25 e-mails a Boric na época, incluindo um que continha imagens explícitas, sem o consentimento do presidente. Valenzuela destacou que não houve qualquer tipo de relação afetiva ou amizade entre Boric e a denunciante, além de afirmar que a comunicação entre eles cessou em julho de 2014.
Boric, que não poderá se reeleger e concluirá seu mandato em 2026, possui foro especial, o que significa que a Justiça precisará aprovar a suspensão de sua imunidade para que ele possa ser investigado. Este caso surge em um contexto delicado, já que o governo enfrenta um escândalo relacionado a acusações de abuso sexual contra Manuel Monsalve, ex-ministro da segurança, que se encontra em prisão preventiva. Vale lembrar que, durante a campanha presidencial de 2021, Boric também foi alvo de uma acusação de assédio sexual, a qual ele negou. Essa denúncia, no entanto, não resultou em uma investigação criminal.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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