Quinto policial suspeito de envolvimento no assassinato do presidente do Haiti é preso
Polícia Nacional do país ouviu todos os 24 funcionários que guardavam casa de Jovenel Moise na madrugada da morte; buscas por foragidos continuam
A Polícia Nacional do Haiti anunciou nesta sexta-feira, 16, que colocou “em isolamento” mais um agente da força de segurança do país por suspeita de envolvimento no assassinato do presidente Jovenel Moise. O diretor-geral do órgão, León Charles, afirmou que 24 policiais tinham sido designados para proteger a casa oficial do presidente na madrugada da morte dele. Todos eles receberam algum tipo de punição. “Todos foram ouvidos. Cinco policiais estão em isolamento”, disse Charles. Os representantes do país evitaram usar o termo “detenção” ou “prisão” ao longo da coletiva de imprensa realizada nesta sexta. Além dos policiais, 18 colombianos que integrariam o comando acusado de cometer o atentado contra Moise e cinco haitianos residentes nos Estados Unidos foram presos até o momento. O suposto mentor intelectual do crime, o médico Christian Emmanuel Sanon, está entre eles.
Outros três colombianos foram assassinados em supostas trocas de tiro com a polícia e cinco estão foragidos. As forças nacionais também têm quatro mandados de busca e prisão emitidos contra haitianos que podem ter participado da mentoria do ataque. Nesta quinta-feira, 15, o jornal colombiano El Tiempo afirmou que fontes do FBI investigam o suspeito envolvimento do primeiro-ministro do país, Claude Joseph, na morte de Moise. A especulação, porém, não foi comentada pelos líderes do país. Martine Moise, ex-primeira-dama que também foi atingida por tiros, se recupera dos ferimentos em um hospital de Miami.
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