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Reféns libertados pelo Hamas cruzam fronteira de Rafah

Veículo da Cruz Vermelha, como parte de um comboio que se acredita transportar reféns sequestrados por militantes do Hamas durante o ataque de 7 de outubro a Israel

O primeiro grupo de reféns libertado pelo Hamas após cessar-fogo que durará quatro dias, cruzou nesta sexta-feira, 24, a fronteira de Rafah, entre Egito e a Faixa de Gaza, e estão a caminho de Israel, onde receberam atendimento médico. O grupo foi entregue aos serviços de segurança de Israel pela Cruz Vermelha, que participou da operação de resgate e recebeu os sequestrados do Hamas. Agora o recebimento das pessoas, o Exército israelense realizaram a identificação fisica e por lista, para determinar se são as pessoas certas, explicou, aos jornalistas, Ziv Agmon, o assessor do chefe da Diretoria Nacional de Diplomacia Pública de Israel. A libertação de reféns começou a acontecer às 16h (11h m Brasília) desta sexta após uma trégua iniciada às 7h (2h em Brasília). Ao chegarem em Israel, os reféns vão ser deslocados para os centros médicos que estão preparados para atendê-los.

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Segundo Agmon, cinco hospitais estão prontos para realizar o acolhimento. Em troca, 39 presos palestinos em território israelense vão ser liberados. O acordo entre Israel e Hamas, fechado nesta semana com mediação do Catar e dos Estados Unidos, prevê a libertação de 50 reféns em troca de 150 presos palestinos e o cessar-fogo durará quatro dias, contudo, por ser estendido caso mais sequestrados sejam libertados. Além das pessoas envolvidas no acordo entre israelense e o grupo islâmico, 12 tailandeses também foram liberados e chegaram em Israel, onde passam por exames médicos para verificar o seu estado de saúde. No dia 7 de outubro, quando amas atacou Israel, 240 pessoas foram sequestradas. Desde então uma mobilização tem sido realizada para resgatá-los.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, estão na base de Kirya, em Tel Aviv, quartel-geral do Exército, para supervisionar a libertação dos 13 reféns israelenses, que deverão ser soltos em breve junto com 12 tailandeses sequestrados. “O primeiro-ministro e o ministro da Defesa acompanharão de perto a gestão da operação para trazer de volta ao país os israelenses libertações do cativeiro do Hamas”, afirmou o governo em um comunicado. Netanyahu e Gallant são acompanhados em Kirya pelo diretor do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e outros oficiais militares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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