‘Regime russo’ é o ‘único responsável’ pela morte de Navalny, afirma chefe do Conselho Europeu

Em publicação nas redes sociais, Charles Michel exaltou a ‘luta pelos valores da liberdade e da democracia’ do opositor de Vladimir Putin: ‘Por seus ideais, ele fez o sacrifício final’

  • Por Caroline Hardt
  • 16/02/2024 09h54
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EFE/EPA/YURI KOCHETKOV O opositor russo Alexei Navalny em um protesto Navalny estava em uma prisão no Ártico desde 25 de dezembro de 2023, quando foi localizado após três semanas desaparecido

A União Europeia considera que o “regime russo é o único responsável” pela morte na prisão do líder opositor Alexei Navalny. A informação foi divulgada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, após a confirmação da morte do russo no assentamento de Kharp, no Distrito Autônomo da Iamália. “(Alexei) “lutou pelos valores da liberdade e da democracia. Por seus ideais, ele fez o sacrifício final”, disse Michel em publicação no X (antigo Twitter). “Os combatentes morrem, mas a luta pela liberdade nunca termina”, acrescentou. A confirmação da morte de Navalny foi feita pelo serviço penitenciário da Rússia.

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“Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário N°3, o prisioneiro Navalny A.A. passou mal após uma caminhada (…) as causas da morte estão sendo determinadas”, afirmou o serviço penitenciário da região ártica de Yamal em um comunicado. Contudo, a equipe do exílio do líder opositor afirma não ter ainda a confirmação de sua morte e diz que um advogado está a caminho da colônia penitenciária.

Como o site da Jovem Pan mostrou, Navalny estava em uma prisão no Ártico desde 25 de dezembro de 2023, quando foi localizado após três semanas desaparecido em decorrência da sua transferência de uma prisão próxima a Moscou para um local desconhecido, em 15 de dezembro. As prisões de “regime especial” na Rússia costumam ser localizadas em regiões extremamente isoladas e possuem condições mais rigorosas. Conhecido por suas críticas a Putin e ao Krelim, Alexei foi preso em janeiro de 2021 e condenado a 19 anos de prisão sob a acusação de “extremismo”, que se somam a outros nove por “peculato”.

*Com informações da AFP

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