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Ruptura de oleoduto no Equador gera vazamento de petróleo em região amazônica

View of a boat on the Napo river, with the Yasuni Ecuadorean National Park on the background, in the Orellana Province, Ecuador, on June 15, 2012. The Yasuni National Park contains Ecuador’s largest oil reserves, but its exploitation would imply impacts to pristine ecosystems, particularly watersheds. In 2007, the government of Rafael Correa offered the proposal of not allowing extraction of the Ishpingo-Tambococha-Tiputini (ITT) oil fields in Yasuni, if the world community compensates to leave the oil permanently in the ground.Ecuador will propose at the Rio+20 summit the environmental project, launched in 2010 to prevent the extraction of 846 million barrels of crude oil from the Amazonian Yasuni rainforest, after the country obtained a contribution from international donors of 116,9 million US dollars this first year. AFP PHOTO/Pablo COZZAGLIO (Photo by PABLO COZZAGLIO / AFP)

A ruptura de um oleoduto na Amazônia equatoriana afetado por um processo de erosão do solo gerou o derramamento de petróleo em um riacho nesta sexta-feira, 28, o que gerou preocupação entre a população local. A empresa privada Oleoductos de Crudos Pesados (OCP) confirmou que os danos ocorreram no setor do rio Piedra Fina, na região de San Luis, onde houve um processo de erosão natural e um buraco no solo, fenômeno que obrigou a mudança de direção de vários dutos de transporte de petróleo e derivados. A OCP indicou que o problema ocorreu após a queda de rochas sobre o duto em uma área próxima ao vulcão Reventador, que mantém uma atividade eruptiva permanente. De acordo com a empresa, o derramamento já foi controlado e o local da ruptura não está diretamente exposto aos rios que passam pelo local.

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A empresa não especificou o volume do derramamento, mas disse que trabalha para evitar que a contaminação chegue às fontes de água. O gerente de operações da OCP, Roberto Grijalva, afirmou em comunicado que “foram tomadas todas as medidas necessárias para prevenir qualquer dano ambiental e foram disponibilizados todos os recursos necessários para cumprir este compromisso”. Grijalva frisou que a empresa está trabalhando em conjunto com o governo nacional e as autoridades locais na província amazônica de Napo. O processo de erosão regressiva na área do vulcão Reventador, por onde passa o rio Piedra Fina, começou a ser registrado em 2020. Desde então, Petroecuador e OCP construíram algumas variantes para redirecionar os dutos. Com uma produção diária de cerca de 530.000 barris em condições normais, as exportações de petróleo do Equador são uma das principais fontes de receitas e financiamento em moeda estrangeira para o orçamento estatal.

*Com informações da AFP

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