Soldado americano é expulso da Coreia do Norte dois meses após cruzar ilegalmente a fronteira
Tavis King já está sob custódia dos Estados Unidos; ele alega que sofreu discriminação racial no exército
Travis King, soldado norte-americano que cruzou a fronteira da Coreia do Norte em julho, foi expulso nesta quarta-feira, 27, do país. “O órgão competente da RPDC (República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do Norte) decidiu expulsar Travis King, um soldado da Marinha dos EUA que entrou ilegalmente no território da RPDC”, informou a agência estatal norte-coreana “KCNA”, em despacho ao qual teve acesso à agência sul-coreana “Yonhap” teve acesso. Pyongyang afirmou novamente que King atravessou a fronteira com a Coreia do Sul para evitar “discriminação racial no exército dos Estados Unidos” e porque estava “desiludido com a desigualdade na sociedade americana”, acrescentou a agência oficial. King já está sob custódia dos Estados Unidos, segundo um funcionário americano. “Posso confirmar de imediato que o soldado Travis King está sob custódia dos Estados Unidos”, disse o funcionário, que pediu para permanecer em anonimato, aos repórteres.
King, de 23 anos, atravessou, em 18 de julho, a Linha de Demarcação Militar (MDL) e entrou em território norte-coreano aproveitando sua participação em uma visita turística à Área de Segurança Conjunta (JSA, sigla em inglês), no coração da fronteira entre as duas Coreias. O fato ocorreu depois de King passar 48 dias em uma instituição penitenciária sul-coreana por não pagar uma multa imposta em fevereiro por um incidente com a polícia em Seul e, segundo comunicou Pyongyang na ocasião, tinha solicitado asilo no país. Pyongyang tomou a decisão de expulsar King depois de concluir uma investigação sobre o caso, sobre a qual não foram fornecidos detalhes. A agência estatal norte-coreana também não forneceu informações sobre quando ou como ocorrerá a expulsão do soldado. Em 18 de julho, King cruzou a Linha de Demarcação Militar (MDL) e entrou em território norte-coreano aproveitando sua participação em uma visita turística à Área de Segurança Conjunta (JSA, sigla em inglês), no coração da fronteira entre as duas Coreias.s da fronteira com a Coreia do Sul, no mês de julho.
*Com informações das agências internacionais
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