Trump pede ao Congresso corte de quase US$ 5 bilhões de ajuda internacional

De acordo com carta compartilhada pelo escritório de orçamento da Casa Branca, medida ‘afeta programas do Departamento de Estado, assim como da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional’

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2025 12h48
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EFE/EPA/AARON SCHWARTZ / POOL Donald Turmp Donald Trump pede ao Congresso dos EUA a aprovação de um corte de US$ 4,9 bilhões (R$ 26 bilhões) em ajuda internacional

O presidente americano, Donald Trump, pediu ao Congresso dos Estados Unidos a aprovação de um corte de US$ 4,9 bilhões (R$ 26 bilhões) em ajuda internacional, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (29). O anúncio aumenta a probabilidade de paralisação do governo federal no final de setembro, já que os democratas alertaram que qualquer corte em fundos já aprovados aniquilaria uma negociação para evitar o “shutdown” após 30 de setembro.

O corte “afeta programas do Departamento de Estado, assim como da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e programas de assistência internacional”, afirma a carta enviada ao presidente republicano da Câmara de Representantes, Mike Johnson, e compartilhada pelo escritório de orçamento da Casa Branca. O presidente Trump “sempre colocará os Estados Unidos em primeiro lugar”, escreveu o gabinete no X.

Segundo o jornal The New York Post, que revelou a informação na noite de quinta-feira (28), a grande maioria dos cortes – US$ 3,2 bilhões – afetará os fundos destinados à USAID. Trump já congelou bilhões de dólares destinados à ajuda internacional desde seu retorno à Casa Branca e desmantelou formalmente a USAID, que foi absorvida pelo Departamento de Estado, responsável pela diplomacia americana.

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A USAID, a agência humanitária mais importante do planeta, estava envolvida em programas de saúde e ajuda de emergência em quase 120 países. Em julho, um estudo internacional revelou que o colapso dos financiamentos americanos destinados à ajuda internacional poderia provocar mais de 14 milhões de mortes adicionais até 2030 entre as pessoas mais vulneráveis, das quais um terço seriam crianças.

*Com informações da AFP

Publicado por Nícolas Robert

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