Parentes de vítimas não aceitam que destroços sejam de avião desaparecido

  • Por Agencia EFE
  • 12/08/2015 08h58

Bangcoc, 12 ago (EFE).- Uma organização de familiares de vítimas do voo MH370 rejeitou nesta quarta-feira a hipótese de que os destroços achados em uma ilha do oceano Índico pertençam ao avião desaparecido, como declarou o governo malaio, até que a análise seja conclusiva.

O Voice 370, um grupo internacional de apoio entre as famílias afetadas, expressou seu desacordo com o manejo das informações por parte do Executivo da Malásia em comunicado publicado em seu perfil no Facebook.

Um Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, com número de voo MH370, decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, mas desapareceu 40 minutos depois que os sistemas de comunicação foram desligados.

A investigação internacional organizada para localizá-lo acredita que o avião mudou de rumo e acabou caindo sem combustível em uma remota área marinha do sul do Índico.

Não se tinha encontrado nenhuma prova física que apoiasse essa hipótese até o final do último mês de julho, quando se descobriu um aerofólio na ilha Reunião, situada ao leste de Madagascar e em uma parte do Índico que ainda não havia sido rastreada.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou no dia 5 de agosto que o aerofólio pertence ao MH370 desaparecido.

“No entanto, uma semana depois, outros analistas ainda não confirmaram a declaração da Malásia (…) A maioria das famílias rejeita o veredicto malaio e se encontra à espera de análises mais definitivas e conclusivas”, ressalta o Voice 370 em seu comunicado.

O grupo de parentes também acusa as autoridades malaias de falta de “experiência e capacidade” e mostra dúvida sobre as “intenções” do governo de Kuala Lumpur. EFE

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