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Anvisa nega pedido de SP para ampliação do prazo de validade das vacinas da Pfizer

Centro de Controle e Prevenção de Doenças recomendou o uso da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) respondeu, na tarde desta segunda-feira, 20, o pedido da Prefeitura de São Paulo, que solicitou a ampliação do prazo de validade de armazenamento das vacinas da Pfizer após cerca de 8.920 frascos terem vencido nas unidades de saúde da capital. De acordo com o órgão, a prorrogação não será possível. “A Anvisa respondeu à manifestação da Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira (20/12). Em sua manifestação a Anvisa esclarece que as condições de armazenamento e uso da vacina Comirnaty (Pfizer) descritas em bula refletem os dados de estabilidade apresentados pelo laboratório e aprovados pela Anvisa, não sendo possível, no momento, a ampliação do seu prazo de validade quando armazenada em condições diferentes daquelas embasadas pelos estudos”, diz a nota da agência.

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No dia 9 de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde relatou o problema, mas ressaltou que nenhuma vacina vencida foi aplicada na capital paulista. “A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Programa Municipal de Imunizações (PMI), informa que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade já foram informadas sobre a necessidade de recolhimento de cerca de 8 a 10 mil doses com tempo de congelamento expirado. A SMS esclarece que nenhuma dessas doses foi utilizada no município de São Paulo”, diz nota enviada à Jovem Pan. A gestão municipal não esclareceu, no entanto, o porquê dessas unidades não terem sido aplicadas.

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