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CPI aprova requerimento para que PGR defenda a suspensão de contratos do governo com o FIB Bank

Mesa: senador Humberto Costa (PT-PE); presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL); vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A CPI da Covid-19 aprovou, na tarde desta terça-feira, 14, um requerimento do senador Rogério Carvalho (PT-SE) para que seja requisitada à Procuradoria-Geral da República (PGR) a suspensão de todos os contratos que tenham a FIB Bank como empresa fidejussória. Também serão solicitadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma “auditoria rigorosa” dos acordos existentes. De acordo com os parlamentares, a companhia não tem condições de honrar esses compromissos, uma vez que, segundo as investigações, os terrenos que compõem o capital social sequer existem. Durante a sessão, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina no Senado, afirmou que a empresa emitiu garantias a órgãos da União, como o Ministério da Economia, que chegam à ordem de R$ 600 milhões.

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O colegiado recebe hoje o advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da empresa que emitiu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões como garantia à Precisa Medicamentos no negócio firmado junto ao Ministério da Saúde. Amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o depoente tem ficado calado em quase todas as perguntas. Ele também disse mais de uma vez que, pelo fato de ter ficado internado no primeiro trimestre do ano em decorrência da Covid-19, não tem informações que possam contribuir com os trabalhos da comissão.

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