Eduardo Leite vai assumir presidência do PSDB a partir de 2023

Governador reeleito no Rio Grande do Sul manifestou sua ‘disposição’ em assumir o cargo desde que não prejudique sua atuação no Estado: ‘É absoluta prioridade’

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2022 14h55 - Atualizado em 30/11/2022 16h07
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ITALO SANTOS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Eduardo Leite Ex-governador Eduardo Leite (PSDB) durante campanha ao Governo do Rio Grande do Sul

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve assumir a presidência nacional do Partido da Social Democracia do Brasil (PSDB) a partir de 2023. A informação foi divulgada pelo próprio político, que venceu pela segunda vez a eleição do governo do Estado. Em uma série de mensagens compartilhadas nas redes sociais, o gaúcho disse considerar importante que o país conciliar políticas sociais com responsabilidade fiscal e modernização da máquina, ao mesmo tempo que fala em recuperação do chamado centro democrático. “Que se recupere a força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública. Um centro democrático que respeita a divergência e não se deixa levar pela superficialidade do enfrentamento radicalizado de opiniões, que aponte caminho alternativo à polarização observada na última eleição”, escreveu o político, que manifestou sua “disposição” em atender o pedido das lideranças do partido e assumir a legenda no próximo ano. “Em condição e formato que não prejudiquem a atuação que os gaúchos esperam de mim como seu governador – o que é absoluta prioridade”, concluiu.

A página oficial da legenda tucana também confirmou a informação. Em comunicado assinado por Bruno Araújo, atual chefe da Executiva Nacional, a sigla afirma que “na próxima semana daremos início ao compartilhamento de decisões para o planejamento da futura gestão”. Eduardo Leite chegou a ter seu nome cotado como escolha para representar a chamada terceira via nas eleições presidenciais deste ano, posição que poderia acarretar na desfiliação do governador da legenda tucana. Na época, o então governador do Rio Grande do Sul foi cortejado por siglas como o Partido Social Democrático (PSD), de Gilberto Kassab. Entretanto, após negaciações internas entre os tucanos, Leite anunciou sua candidatura à reeleição pelo Estado gaúcho, tendo vitória confirmada ainda no primeiro turno, com 57,1% dos votos válidos.

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