Ministro da Defesa apoia anistia do 8 de Janeiro, mas só para casos leves

Desde que assumiu o cargo, Múcio tem adotado posturas que, em algumas situações, divergem da linha do governo

  • Por da Redação
  • 01/11/2024 20h30 - Atualizado em 01/11/2024 20h50
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FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO José Múcio Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ressaltou a importância da responsabilização individual

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, manifestou apoio à anistia para indivíduos envolvidos em “casos leves” relacionados aos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. No entanto, ele enfatizou que essa anistia não deve abranger o ex-presidente Jair Bolsonaro nem aqueles que atentaram contra a democracia. Múcio sugeriu que a Justiça deve considerar a gravidade das ações ao graduar as penas dos envolvidos. Atualmente, um projeto de lei que propõe a anistia está em tramitação na Câmara dos Deputados, mas sua discussão foi transferida para uma nova comissão especial. O presidente da Câmara, Arthur Lira, declarou que pretende resolver essa questão antes de deixar o cargo em fevereiro de 2025. O presidente Lula também se posicionou, afirmando que a análise sobre a anistia deve ocorrer somente após a finalização das investigações.

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O ministro Múcio demonstrou que não está preocupado com o andamento das investigações da Polícia Federal, que apura os planos de aliados de Bolsonaro. Ele ressaltou a importância da responsabilização individual, ao mesmo tempo em que mencionou um clima de insegurança nas Forças Armadas enquanto as investigações ainda estão em curso. Desde que assumiu o cargo, Múcio tem adotado posturas que, em algumas situações, divergem da linha do governo.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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