‘Nossas instituições não se abalarão com declarações públicas e oportunismo’, diz Arthur Lira

Presidente da Câmara ainda afirmou que o Brasil ‘sempre será maior do que qualquer disputa política’ e que os eleitores deverão ter emprego e vacina para ‘dar o veredito’ em outubro de 2022

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2021 12h59 - Atualizado em 10/07/2021 14h44
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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara, Arthur Lira, de máscara Arthur Lira afirmou que "reitera seu compromisso" de avançar com as reformas em pauta na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, publicou uma série de mensagens no Twitter dizendo que as instituições brasileiras “são fortalezas que não se abalarão com declarações públicas e oportunismo”. As publicações ocorrem um dia após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) colocar em xeque a realização das eleições de 2022. Porém, o presidente da Câmara não citou nomes nem mencionou as declarações dadas pelo presidente. “Em uma hora tão dura como a que vivemos hoje, saibamos todos que o Brasil sempre será maior do que qualquer disputa política. Tenhamos todos, como membros dos poderes republicanos, responsabilidade e serenidade para não causar mais dor e sofrimento aos brasileiros”, continuou Lira.

O deputado ainda mencionou que a Câmara vai avançar com as reformas que estão em pauta e que a Casa “continuará a ser o poder mais democrático e plural do país e não se deixará levar por uma disputa que aprofunda ainda mais a nossa crise.” Lira encerrou as declarações afirmando que o eleitor deve ter emprego e vacina para dar o veredito em outubro de 2022 e que as urnas são “a grande e única juíza de qualquer disputa política”. Nesta sexta-feira, 9, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reagiram às declarações de Bolsonaro. Barroso, que foi diretamente atacado e chamado de “idiota” e “imbecil”, afirmou que a tentativa de barrar eleição configura crime de responsabilidade. Já Pacheco disse que “não admitirá qualquer retrocesso em relação ao Estado Democrático de Direito” e que “o povo manda no Brasil sobretudo através do direito às eleições, no momento em que escolhem os representantes políticos.”

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