Silvio Almeida é convocado por governo Lula para se explicar acerca de denúncias de assédio

Governo concordou que reconhece ‘a gravidade das denúncias’, e que ‘o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem’

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2024 05h31
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ANDRE VIOLATTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 13/11/2023 O ministro Silvio Almeida Em nota e em vídeo que postou em rede social, Silvio Almeida diz que as denúncias são falsas e sem provas e que está sendo vítima de perseguição

 O governo do presidente Luiz Inácio Lula Silva divulgou, ontem (5), uma nota informando que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi chamado a dar explicações sobre denúncias de que teria praticado assédio. O documento oficial da Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirma que Almeida foi convocado ainda na noite da quinta-feira para prestar esclarecimentos ao ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. Na nota, a Secom sustenta que o próprio Silvio Almeida disse que irá encaminhar ofício à CGU e ao Ministério Público pedindo esclarecimento do caso. A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir apuração.

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As denúncias vieram à tona após reportagem publicada pelo Metrópoles, que afirma que o ministro é alvo de acusações de assédio sexual, incluindo uma suposta denúncia por parte da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Segundo o site, ela também teria sido vítima de assédio. Anielle não se manifestou. A ONG Me Too Brasil, que lida com denúncias de assédio, divulgou nota nesta quinta-feira informando que recebeu denúncias de assédio contra o ministro, mas sem divulgar mais detalhes das acusações ou provas. Em nota e em vídeo que postou em rede social, Silvio Almeida diz que as denúncias são falsas e sem provas e que está sendo vítima de perseguição. Diante do acontecimento, o governo concordou que reconhece ‘a gravidade das denúncias’, e que ‘o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem’.

*Com informações do Estadão e Metrópoles
Publicado por Marcelo Bamonte

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