Tarcísio é chamado de futuro presidente após pesquisa trazer empate com Lula em eventual 2° turno
Aliados também chamaram o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, de futuro governador
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foram chamados de futuros presidente e governador, respectivamente, em um evento nesta quinta-feira (17) na região metropolitana. Durante a entrega de unidades habitacionais em Embu das Artes, na região metropolitana da capital, o discurso foi repetido pelo prefeito da cidade, Hugo Prado, pelo ex-prefeito Ney Santos e pelo deputado estadual Eduardo Nóbrega.
“Fico feliz que vou ter um amigo no governo do Estado e um amigo na Presidência da República”, discursou Nóbrega. Já Ney Santos afirmou que o Estado de São Paulo “está pequeno” para Tarcísio.
“Eu sei que você não gosta de falar isso, mas eu quero te dizer que o estado de São Paulo está pequeno para você. Quem precisa de você agora é o povo brasileiro. Você mostrou para o povo paulistano como um governador precisa trabalhar de verdade durante esses anos e agora eu tenho certeza que Deus está preparando esse momento para você, porque o povo brasileiro precisa, a voz do povo é a voz de Deus e o Tarcísio será o nosso presidente da República”, entoou Ney Santos.
O governador Tarcísio, por sua vez, não tocou no assunto ao discursar. Já o prefeito da capital não tinha fala prevista, já que foi convidado para participar de evento fora da cidade. Apesar do silêncio, Nunes chegou a admitir em entrevistas que poderia concorrer “se Tarcísio pedisse”.
Silêncio no Bandeirantes
Tarcísio e Nunes deixaram o evento sem falar com a imprensa. Segundo aliados, apesar de o governador não atender sempre os jornalistas, a postura deve ser reforçada nos próximos dias. O objetivo é que o chefe do Executivo paulista fique mais “quieto e recluso” para evitar novas polêmicas. Recentemente, Tarcísio foi alvo de diversas críticas da própria direita e também da esquerda após o anúncio de tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.


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