Presidente curdo pede mais armas aos EUA e Europa para combater o EI

  • Por Agencia EFE
  • 07/02/2015 18h08
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Munique (Alemanha), 7 fev (EFE).- O presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, pediu neste sábado aos Estados Unidos e Europa que enviem mais armas e munição para combater os terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Barzani realizou estas declarações em seu discurso na Cúpula de Segurança de Munique (MSC), que desde ontem e até amanhã debate principalmente sobre a crise da Ucrânia e o desafio que representa o EI.

Barzani agradeceu o material bélico que já recebeu dos Estados Unidos e Europa e os bombardeios seletivos realizados pela coalizão internacional liderada por Washington e disse que esta provisão “mudou o equilíbrio da guerra”.

“Mas a guerra se ganha com armas e necessitamos de mais armas”, acrescentou o presidente da autonomia curda.

Neste sentido, Barzani anunciou que o governo da Alemanha se “comprometeu” a enviar mais armas para os combatentes curdos, os pershmergas, em reunião que manteve no marco da MSC com a chanceler Angela Merkel e seu ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier.

Além disso, o presidente curdo explicou que o EI não se pode vencer exclusivamente com armas e que é necessário, além disso, “secar suas fontes de financiamento” e combater seu “propaganda”.

Na presente edição da MSC participam 20 chefes de Estado e governo, cerca de 60 ministros das Relações Exteriores e Defesa, cerca de 40 altos diretores de grandes empresas transnacionais e representantes de ONG internacionais.

Além de Barzani, nesta reunião de Munique participam Merkel, Steinmeir, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. EFE

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